quinta-feira, 17 de julho de 2008

Bufão


Como que todos os olhares,brilhassem iguais para todos,se todos tivessem á chave dos corações,gostaria de olhar no espelho,torcer o tempo,espelho de reflexões,compenetraçõesMinhas palavras não passam de lamurias compenetrareis,risadas,piadas de escarnio,um bufão,nada maisMas a vida baila em trajes de gala,memórias desgastadas,lembranças que não trazem sentimentos,um buraco e só o que delas restam,quem se importa com insanidades.Os olhares que vêm á mim,são faíscas de espanto ilário , ilário como se blasfêmia fosse.No fundo são como o espelhos,todos tentando refletir á mesma imagem,imitando-se para passarem despercebidos,mas acima de tudo normaisNunca colhi desejos,este bufão esta cansado,de provocar risos,por que percebeu no fundo das pessoas,que não riam das piadas que contava,mas sim dele próprio._ Lá vai o bufão,_ O quê ele tem á dizer hoje ?_ Já sei alguma teoria maluca._ Coisas de lunático.Lunático !só se tem o próprio,carrega a solidão do mundo,sozinho sem reclamar,tanto faz de estar ou não estar,de diálogos que faiscam e intendiam,projeta-se em uma alma dedicando seu carinho,mas sempre termina sozinho,escondido atrás de espelhos,de coração a sangrar
De JB M Moura

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