sexta-feira, 18 de julho de 2008

Ironia



Quando os ventos da noite,
trazem a madrugada,
e estou completamente sozinho,
viajando pelos campos da mente.
Abrindo as portas do inexplicável,
traçando tramando com a noite,
dos por ques sem respostas,
de ações sem calor.
Sou rei,
de tudo que pensa,
imagine que terei,
sonhe,que construirei igual,
cada centímetro sonhado.
Objetos são fúteis,
a beleza é promiscua,
e o amor se tornou corrompido,
o ódio são faiscas que incendeiam sem sentido.
O bem e o mau se tornaram uma mentira,
que dançam em um baile de mascaras,
girando de um lado á outro sem parar,
sem cautela e nem harmonia.
Então o vento da madrugada trás o dia,
acordando de filosofias sonhadas,
do rei do pensar para miserável real,
me deparo com as mesmas ironias.
Restando apenas nos corações dos desesperados,
que não se enquadra nesta tal filosofia,
um grito é tudo,
um grito silencioso no escuro.
De J B M Moura

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